segunda-feira, 24 de abril de 2017

Onde acaba um e começa o outro?

...queria adormecer e eternar esta intensidade de sensações, correr atrás como se não existisse mais nada. Arriscar como quem não tem nada a temer mas temendo, temendo muito. Sou um coágulo aos meus sentidos, peso por não saber ser leve, medo de quê? Quero dar-me e não sei como. Quero dar-me? Já não sei, estou a perder-me. Não me sei ver. Que a próxima hibernação me traga mais um pouco desta libertação sensacional. Transbordo, preciso de chorar, dançar, correr, tocar, partilhar, ser querido e sentido. Não é esta caneta que me vai safar. Posso começar de novo? Quero outro trajeto, este não tem. Este tem mas não sei ver. Sei ver mas não consigo fazer. Preciso...

Sem comentários:

Enviar um comentário