Pela urgência de largar o peso da tormenta, no mais puro egoísmo, no nível onde se aniquila qualquer réstia de altruísmo, quando qualquer formiga causadora de cócegas se torna num tal cavalo de Tróia e o "estar grego" come todo o vislumbre do que dá a vontade pelas mais rídiculas desculpas, o desvalorizar do pequeno e do rotineiro, de quem precisa de apanhar frio para sentir o quente constante?
Pela esperança de que as palavras se façam salvadoras e mensageiras, num acto de desespero e mesquice, forma redonda do que é a barba mole, este buço que teima em não picar e se nega aos efeitos da conjugação do natural com o tempo?
Pela obrigação forçada à percepção, que todo o frenesim teatral despoleta, da realidade que não se abraça mesmo que nos calce os pés e nos sirva o tempo num prato limpo?
Aprume-se a razão mais pomposa que nunca a lamentação deixará de ser tinhosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário