Would you respect me if I told you I respect cats, cows, pigs, chickens, dogs all the same and not tell me the bacon you're eating is just too delicious?
Hypothetical question, as I actually don't care as much for the respect you have for me as I care for your ability to be empathetic with those I referenced and all the others.
But it still hurts. It hurts them a lot more though. Each one taken is one that is not coming back. Can you see that? I hope you will.
Please take a look at what we are doing to them and why we do it. Find me a reason for our inertia.
"I will kill you because I like your taste, even though I could choose not to do it, I was taught this way".
Your pet is no more nor less than any animal you consume. Imagine what you'd have to do to consume it and acknowledge your feelings about it. Impersonate any other animal you choose to consume as your pet, as the pet you love. Translate the feelings you had before into that situation. You have the ability to love the animal you consume as much as you love your pet.
Make the connection.
Thank you for your time.
Fugas Livres
terça-feira, 20 de novembro de 2018
segunda-feira, 24 de abril de 2017
ImPulso
O pulso que cede ao impulso e se acelera desenfreado. Sem razão aparente, ignora o lobo frontal e torna-se cru, sobrevivente combatendo ameaças ilusórias, combatendo-se. Se vence logo se apercebe que é o único derrotado de uma guerra que se recusa a resignar à natureza supérflua da sua existência.
Onde acaba um e começa o outro?
...queria adormecer e eternar esta intensidade de sensações, correr atrás como se não existisse mais nada. Arriscar como quem não tem nada a temer mas temendo, temendo muito. Sou um coágulo aos meus sentidos, peso por não saber ser leve, medo de quê? Quero dar-me e não sei como. Quero dar-me? Já não sei, estou a perder-me. Não me sei ver. Que a próxima hibernação me traga mais um pouco desta libertação sensacional. Transbordo, preciso de chorar, dançar, correr, tocar, partilhar, ser querido e sentido. Não é esta caneta que me vai safar. Posso começar de novo? Quero outro trajeto, este não tem. Este tem mas não sei ver. Sei ver mas não consigo fazer. Preciso...
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Egonómico
Não te capacitas que não és o único ser sentiente. Recusas-te a atribuir carácter universal à dor dos que vivem. Ignoras não ser o único com impulsos nervosos que te percorrem. Largas-te desse peso que é o reconhecimento da causalidade medonha das tuas vontades e conveniências. Não te expões sequer ao pensamento sobre afinidade entre o que, te acontecendo, seria a coisa mais desumana e aquilo para que contribuis todos os dias. Receias as consequências de sequer ver a origem do teu prato, não te vá tirar o apetite e o conforto da ignorância. Achas-te tão diferente que nem te apercebes que tanto tu como ele têm nariz, olhos, boca, orelhas. Mas se te apercebes dás-te ao luxo de ignorar a ligação entre estes quatro que servem para a perceção do exterior e o outro, o tato. É conveniente, é fácil, é dececionante. Dás-te ao luxo de dizer que és tu que escolhes a tua educação mas recusas-te a atualizar a que te foi imposta. Vais ser grande quando não te achares tão maior, se és único é porque todos o são. Diz-te lutador quando aceitares o desafio de sobreviver sem as regras que te foram impostas e ditas fáceis. Aprende a colocar-te na posição do outro e a atribuir significado. Contesta-te sem te deixares alienar.
domingo, 14 de agosto de 2016
Steaming
Já cheira, cozinhaste-o e nem sabes como! É daquelas coisas que tens de ir provando e sentindo enquanto cozinhas. Deixaste a fazer e agora estavas à espera que o cheiro fosse outro mas não é assim que funciona. Sabes melhor que isso, se calhar sabes mais do que devias sobre o que não devias. Agora vais comprar os ingredientes de novo e fazer bem feitinho mas a época deles já lá vai, o potencial já não vai lá estar, mas se esqueceres não te vais aperceber disso. Finge que não sabes, aprende a não saber, põe tudo no tacho mas desta vez fica lá, vai provando e sentindo ou no final vais ter de iludir com sal. Dizem que não é muito saudável.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Nail in the coffin'
Dude! Please stop! Bite me to the root and you'll miss me growing back again. What's up with you? Can't you get it over some other way? How useful is it to just bite me and toss me off? Let me grow and I'll show you of what great uses I am capable of! Was I not just a nail providing for myself and I'd back you up, truth is I'm just for survival and I'm clearly not succeeding. You are pretty aware you must hold your own back before you hold others' so you're looking in the wrong place. Nonetheless I stand my ground, I could show you wonderful deeds if you just set me free, just the same as now, here, wherever, just not whenever, It's getting late, growing stronger gets tougher as you keep leaving me this biting marks, scars' euphemism. You see, I understand the main problem does not lie in the act of you biting me but neither does the solution and I've heard you could be pretty rational, or so you claim to be. Just imagine, playing strings without a pick, efficiently scratching your back, easily picking a coin off the floor, minor quests you could get done much easier if you just let me grow. Look at me, I'm just a metaphor to what you are, to what you don't have to be. Despite all this, still, you keep me alive.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Tu contigo
Se tu em ti não te fias, que vida vais tu fiar? Se tu a ti não te abres, com que ferramentas te vais tu traçar? O dia em que o reflexo não deixar nada a desejar, olhe-se de frente e olhe-se de dentro, com o teatro que não se pode criar. Quando a arquitetura do que mostras se largar de paredes opacas e de difíceis pinturas que, de tão coerentes tentadas, tão pesadas se tornam. Venha daí o mais simples, pinte-se a estrutura de nada, o transparente que, de tão leve ser, tão livremente te deixa mexer. O teu mundo é apenas mais um mundo, mas não é só mais um mundo, do que tu és feito todos os outros têm um bocado. O que em ti vai vale o que igual não se pode conceber, mas cuidado, não és o único a ler. Mostra-te com a sensibilidade que a ti tens. olha-te e percebe em ti os que por ti passam. És só mais um, mas não és apenas mais um, és um que pode ser um para muitos mais do que apenas um. És o que te fazes, não te faças difícil a ti próprio.
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